" A chave dessa educação burguesa é o preconceito. O Estado, exatamente pelo mesmo processo usado com os soldados, vai gravando, à força de repetições, sem demonstrações ou com argumentos falsos, certas ideias capitais, favoráveis ao regime burgês, no cérebro das crianças, dos adolescentes, dos adultos. Essas ideias, preconceituosas, vão se tornado, pouco a pouco, verdadeiros dogmas indiscutiveis, perfeitos ídolos subjetivos.(...) Essa idolatria embute no espirito infantil os chamados deveres cívicos: obediência às instituições, obediência as leis, obediênicia aos superiores hieráquicos, reconhecimento da propriedade particular, intangibilidade dos direitos adquiridos, amor da pátria até o sacrificio da vida, culto à bandeira, exercício do voto, necessidade dos parlamentos, tribunais, força armada... - Palavras de José Oiticica -
[Doutrina anarquista ao alcance de todos, 2 ed. São Paulo, Econômica, 1983,p. 30. apud Silvio Galo, Educação anarquista: um paradigma para hoje. Piracicaba, Unimep, 1995, p. 114]
[Doutrina anarquista ao alcance de todos, 2 ed. São Paulo, Econômica, 1983,p. 30. apud Silvio Galo, Educação anarquista: um paradigma para hoje. Piracicaba, Unimep, 1995, p. 114]
É impressionante como essas idolatrias dogmáticas se estabeleceram em nós e nós, inconscientes à isso, as aceitamos. Não porque as queremos assim, senão porque as fizemos assim.
ResponderExcluirBom dia Ms. Ricardo. Essas palavras de J. Oiticica fazem lembrar-me a escola como aparelho ideolóogico de Althusser. James Hunter, em o Monge e o Executivo, afirma que os velhos paradigmas nos paralisam e os preconceitos configuram-se em espécie de venenos que muitas vezes são oferericidos em nossas escolas, infelizmente.
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